A insegurança pública e o choque de gestão tucano

Do mais rico Estado do país, São Paulo corre o risco de se tornar conhecido como o estado do medo, do desgoverno, da falta de eficiência para cuidar da segurança pública da população.

Nos últimos meses, notícias de chacinas se tornaram comuns. Só neste fim de semana 15 pessoas foram assassinadas, entre elas uma criança de 5 anos.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/monstros-encapuzados-diz-mulher-que-perdeu-filho-e-neto-em-chacina.html

É um verdadeiro genocídio. Até um bebê de um ano e oito meses foi assassinado no ABC Paulista. Entre os mortos tem também muitos PM’s, e muitos pobres e pretos – todos moradores da periferia -, alguns com passagens pela polícia, outros não.

Durante semanas, por arrogância ou – quem sabe – por achar que o povo pode ser facilmente manipulado, o governador tucano Geraldo Alckmin deu várias entrevistas amenizando o problema, chegou a dizer que “só morre quem reage” ou que a situação estava bem melhor. De resto, sumiu da mídia, até mesmo porque, como ele não é petista, não tem manchete relacionando o seu nome nem o do seu partido – PSDB – a onda de mortes no Estado. #ApareceAlckmin, foi um termo muito usado por twiteiros no começo deste mês para cobrar uma atitude firme do governador.

Choque de gestão

Na última quarta-feira, 21, Alckmin se limitou a trocar o secretário de Segurança Pública de São Paulo, mas as mortes continuam. Não importa se a culpa é da PM, da Civil ou do PCC. Tem de acabar com as mortes.

Neste fim de semana, pesquisa Data Folha divulgou uma pesquisa mostrando que 92% dos paulistanos têm medo da onda de violência em SP. Segundo a pesquisa, toque de recolher atinge 44% da população.

Está mais do que na hora do governador assumir a gestão da segurança pública no Estado e que São Paulo volte a ser o mais rico, o mais populoso, o que mais atrai investimentos, qualquer outra estatística que não seja a de assassinatos de inocentes como o bebê do ABC ou a criança da zona norte, entre tantos outros.

Está mais do que na hora do governador Alckmin convocar a Guarda de Segurança Nacional e implementar experiência bem-sucedida no Rio de Janeiro como as UPPs?

Os trabalhadores e suas famílias querem segurança para trabalhar, ir à escola, andar nas ruas, ir à padaria.

Para a CUT, governar com competência é cuidar do cidadão!

Esportistas, estudantes e juristas estão com Haddad: São Paulo mais unida do que nunca para mudar

(Foto da companheira Lea Marques)

Terminou há pouco em São Paulo uma atividade de Haddad com a juventude e com lideranças de entidades esportivas. A poucos dias de definirmos quem comandará a cidade nos próximos quatro anos, vemos cada vez mais pessoas sérias, comprometidas e insatisfeitas com o rumo da capital paulista declararem apoio ao nosso candidato.

O encontro de hoje reuniu, além de representantes da UNE e do MST, os dirigentes dos três clubes da capital: Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras, Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e Juvenal Juvêncio, do meu tricolor.

Aliás, foi justamente Juvêncio o mais incisivo no apoio ao nosso candidato. “Haddad mostrou que está preparado para enfrentar as durezas da periferia. Só a seriedade e a força dele podem levantar São Paulo.”

Nesta quarta (24), juristas paulistanos também promovem ato para formalizar apoio à candidatura do nome mais preparado. O encontro acontece no Sindicato dos Advogados de São Paulo – Rua da Abolição, 167, no Centro.

Clique aqui para ler o manifesto dos juristas.

Vamos juntos, militância, espalhar a onda vermelha por toda a cidade nessa reta final para eleger quem está ao lado da classe trabalhadora.