Estive há pouco ao lado de mais de 600 sindicalistas, na sede dos Eletricitários, em São Paulo. Mais uma vez a classe trabalhadora deixou claro que tem comprometimento, responsabilidade e não se vende.
Durante as manifestações, destacamos porque estamos com Haddad e quais mudanças ele representa para a capital paulista.
Lembrei que Haddad comprometeu-se a criar uma mesa de negociação permanente com os funcionários públicos municipais e que representa um projeto de inclusão e de interlocução. Ao contrário de seu adversário.
Ressaltei que Serra nunca negociou com as centrais, ao contrário, que sua trajetória é de perseguição aos movimentos sindicais. Apontei também que o PSDB, nesses últimos 20 anos, mostrou que não gosta de trabalhador, gosta é de elite e que São Paulo não pode mais ficar na contramão do país.
Por fim, alertei aos companheiros que Serra não quer ser prefeito da nossa capital e sim usá-la para a disputa presidencial em 2014, para tentar ressuscitar o processo recessivo que revertemos com Lula e Dilma.
Trabalhador apoia trabalhador
O ministro do Trabalho, Brizola Neto,fez uma bela intervenção e destacou que o PDT tem que estar do lado certo e que neste momento o lado do trabalhador é o lado do Haddad, em que estão os militantes do partido.
“O senhor (referindo-se a Haddad) representa a continuidade do processo de desenvolvimento iniciado com Lula e que Dilma deu continuidade. Temos que aliar São Paulo com as políticas de desenvolvimento social, que valorizam o trabalho e o trabalhador”, falou.
Brizola Neto citou ainda a história do partido para justificar o apoio. “Somos o Partido Democrático Trabalhista do Getulio, do João Goulart, do Brizola. A eleição de São Paulo tem caráter nacional e não poderia me calar. O PDT tem lado e é dos trabalhadores. Nós estamos aqui porque você é quem mostra a face da esperança e nunca vai voltar para a escuridão.”
Centrais unidas
Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambienta (Fenatema), Eduardo Annunciato, que todos conhecem como “Chicão”, destacou que a nata do sindicalismo estava ali presentes e que todos estavam com Haddad.
“O PSDB é inimigo, especialmente dos eletricitários.”
Secretário Geral da UGT, Canindé Pegado reforçou que a central estava ao lado de quem tem compromisso com a classe trabalhadora. Também Secretário Geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna afirmou que a entidade escolheu estar ali em defesa da democracia.
“Essa congregação de partidos e ideias que deram certo com Lula e Dilma vai dar certo em São Paulo também.”
Vice-presidente da Nova Central, Luiz Gonçalves, o Luizinho, comentou ser impossível “acreditar nesse malfadado do Serra” e puxou o coro que tomou o ambiente. “Quero Haddad já!”
Presidente do PMDB Sindical, Washington Santos, o Maradona, mandou um recado para quem está com o retrocesso.
“Quem vai para o outro lado está traindo a classe trabalhadora, meu lado é Haddad.”
Por fim, Wagner Gomes, presidente da CTB, leu o manifesto dos trabalhadores e deixou claro que o movimento sindical não se omite.
“Demonstramos aqui que a candidatura do Haddad tem apoio de todo o movimento sindical de São Paulo.”